✧ Tongari Booshi no Atorie

Capa do primeiro volume do mangá

Tongari Booshi no Atorie ou Ateliê do Chapéu de Bruxa é um mangá do final do ano de 2016 escrito e ilustrado por Kamome Shirahama, autora de Endevi. Ela também é ilustradora tanto de capas alternativas quanto de principais das comics de Batgirl and The Birds of Prey, Star Wars, The Punisher, Wayward, Jessica Jones e entre outros quadrinhos americanos.

“Atletas são atletas desde o momento em que nasceram? E os astronautas e idols? Tais coisas não são decididas desde o nascimento. Mas então... E as bruxas?”  É com tal questionamento que se inicia o primeiro capítulo do mangá. Será que humanos seriam capazes de aprender a magia, ou apenas os que nasceram bruxos são capazes de dominá-la?

Coco é uma garota que vive em um vilarejo com sua mãe. Apesar de saber que humanos não podem se tornar bruxos, ela sempre quis ser uma. Sua fantasia foi nutrida principalmente por causa de um encontro ao acaso com uma misteriosa pessoa que a vendeu seu livro “mágico” na rua, que é preenchido de ilustrações e é acompanhado uma varinha encantada.

Um dia seu vilarejo é visitado pelo feiticeiro Jeffrey, dono de um ateliê que ensina jovens bruxas a dominarem seus poderes. Assistindo-o usar a magia, Coco decide imitá-lo em segredo, desenhando círculos que encontrou no livro sem saber bem para o que servem. Nisso, ela acaba evocando um feitiço que congela a sua própria mãe. A garota é resgatada pelo mágico e este a ameaça de apagar sua memória, porém ela quer que sua mãe volte ao normal e jura segredo. O mago, então, interessado pelo livro misterioso, resolve ajudar a menina a levando para o seu ateliê.

Imagem retirada do primeiro capítulo do mangá

No universo criado pela mangaká, todos os humanos possuem potencial mágico. A magia não era incomum, bastava-se ter os materiais necessários e pronto. Porém com seu conhecimento amplamente acessível, guerras e mais guerras foram ocasionadas. Com isso, os magos mais sábios e que queriam a paz chegaram a um acordo e deram origem ao “dia da conspiração”, o dia em que eles começaram a apagar a memória das pessoas que queriam usar a magia para fins não muito louváveis e apenas terem como aprendizes as pessoas que considerassem adequadas e que pudessem proteger o segredo da magia.

Jeffrey logo começa a ensiná-la sobre as normas para que ela não chame a atenção da sociedade mágica. Dentre as normas, a mais importante é a de que todo feitiço lançado em uma pessoa é proibido, o que foi exatamente o que a Coco fez com sua própria mãe, inadvertidamente. Então cabe a garota, agora, lidar com as colegas aprendizes do ateliê e manter o segredo para conseguir salvar sua mãe e usar a magia corretamente.


E você, leitor, se pudesse usar a magia, para que fins a utilizaria?

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O mangá é delicadamente desenhado com nanquim, com belas hachuras manuais e adição de retículas. No vídeo a seguir, a mangaká desenha a capa do primeiro volume da história.



ᴩᴀʀᴀ ᴀᴩᴏɪᴀʀ ᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Vocês podem conferir o primeiro capítulo gratuitamente clicando aqui. Ele foi disponibilizado para leitura legalmente pelo próprio serviço da revista Morning Two. Para apoiar a autora, vocês podem comprar o mangá no site da Amazon, disponível em formato Kindle. Para outras formas de aquisição, confiram o site da Kodansha

Caso queiram seguir as redes sociais da Shirahama e conferir de perto seus trabalhos, ela possui uma conta no Twitter e no Tumblr.
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